quarta-feira, 28 de março de 2012

Noções de Clima e Adequação da Arquitetura

Adequar-se ao clima é sentir-se confortável, proporcionar conforto ao homem que habita ou habitará o ambiente. E a Arquitetura tem o papel de desenvolver esse trabalho.
As variáveis climáticas que interferem no desempenho térmico desses espaços são: oscilação da temperatura e umidade, radiação solar incidente, grau de nebulosidade, sentido dos ventos, pluviometria etc. Os fatores climáticos recebem influência da latitude, longitude, relevo, sol, enfim, variam de acordo com os distintos lugares da Terra.
A radiação solar é uma energia eletromagnética que atinge a Terra. A maior influência desse tipo de radiação é a distribuição da temperatura. Assim, a quantidade desta muda a cada época do ano e latitude.
Aparentemente o Sol gira em torno da Terra, e esta parece, também, esférica, mas muito pelo contrário, a Terra não se encontra no centro do universo, por isso comprova-se que a ela, como os outros planetas giram em torno do Sol. A Terra não é esférica porque a sua velocidade, bastante alta, não possibilita que esta seja.
Podemos encontrar uma posição na Terra a partir da latitude e longitude. A longitude é medido em relação ao Meridiano de Greenwich, que é um semicírculo que passa pelos pólos e pelo observatório na Inglaterra, medido de 0° a 180°. A latitude é medida a partir do Equador. Mede-se a latitude de 0° a 90°, Norte acima da linha e Sul abaixo da linha do Equador. A latitude de uma região determina o ângulo de incidência dos raios solares. Podemos afirmar que quanto maior a latitude menor a quantidade de radiação e, assim, as temperaturas serão menores.
O calor específico da água é, praticamente o dobro do da terra, ou seja, a água necessita de quase o dobro do calor – energia térmica – para se aquecer a uma mesma temperatura. Assim pra se esfriar a água perde muita energia. Os oceanos tem grande capacidade de receber e reter calor fazendo deste uma grande reserva de calor mundial.
As curvas isotérmicas indicam que a faixa ao longo do Equador oscilam regularmente, assim como no hemisfério sul em latitudes altas.
A topografia também afeta a temperatura e os relevos acidentados pode constituir uma barreira para os ventos mudando, completamente, a situação do local.
Há também a interferência do revestimento do solo, pois o ar sendo um péssimo condutor térmico, o solo com pouca umidade se esquentará mais rápido durante o dia. Essa sensação é sentida muito melhor nas regiões urbanas pelos materiais usados nestas.
A radiação que atinge o solo depende das nuvens  que cobrem o céu. Dependendo da sua espessura essa barreira impede a penetração de parte da radiação, dificultando também a saída do calor preso.
A variação da temperatura promove o deslocamento das massas de ar. Existem cintos globais de baixa e alta pressão. A região equatorial é de baixa e os polares de alta pressão. Os ventos se deslocam do de alta pressão para o de baixa.
As mudanças climáticas dos centros urbanos se tornam uma Ilha de Calor. Além de “amarrar” os fatores naturais, os produtos que liberam grande quantidade de calor influenciam na formação das ilhas. Nas regiões quentes do país, a Arquitetura deve trabalhar para amenizar essa sensação de modo eficiente, barato e natural.
Relacionando com a umidade relativa do ar, quanto maior umidade do ar, maior a quantidade de água em suspensão, ou seja, partículas de água no ar. À noite, com a temperatura baixa do ar e elevada da terra, tende-se a entrar em equilíbrio dissipando o calor guardado durante o dia.
Assim, conclui-se que a o clima num geral influencia a forma de Arquitetura e ser implantada em casa cidade do mundo, pois a posição de cada lugar define suas temperaturas e decide por si só qual tipo de Arquitetura se deve aplicar.

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