quarta-feira, 16 de maio de 2012

Protetores Solares em Edificações

Os protetores solares são elementos arquitetônicos que, quando bem projetados e empregados, podem contribuir para a redução dos ganhos térmicos de uma edificação, e conseqüentemente, do consumo energético necessário para resfriar o ar em seu interior. Isso porque, impedindo a incidência de radiação solar direta nos fechamentos transparentes, diminui o efeito estufa e os aumentos da temperatura interna do ar que ele provoca. É exposto um breve histórico da utilização dos dispositivos de proteção solar na arquitetura brasileira. É apresentada uma discussão sobre a real contribuição dos protetores na redução da penetração da radiação solar direta através dos fechamentos transparentes das edificações.


TIPOS DE BRISES
O brise-soleil pode ser interno ou externo. Um exemplo de brise interno é a persiana. Os brises internos são brises móveis e os externos podem ser móveis ou fixos. Tanto os brises internos quanto os externos podem ser horizontais ou verticais.
Os brises horizontais impedem a entrada de raios solares através da abertura a partir do ângulo de altitude solar. Os brises verticais impedem a entrada de raios solares através da abertura a partir do ângulo de azimute solar.



Horizontal finito






Vertical finito









http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-2/brises/tipos.htm


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Prática da Mancha de Sol

EQUINÓCIO DE OUTONO -  20 DE MARÇO



SOLSTÍCIO DE INVERNO - 20 DE JUNHO

EQUINÓCIO DE PRIMAVERA - 22 SETEMBRO

EQUINÓCIO DE VERÃO - 21 DEZEMBRO




Na verdade, a entrada de Sol no meu ambiente não acontece, pois há obstáculos externos (um morro e uma casa). Assim, o Sol que deveria entrar pela manhã não entra, fazendo com que não haja incidência e nem melhor posicionamento dos móveis em relação ao sol.

Mas, agora, considerando que não há os obstáculos externos citados acima, a entrada do Sol é pertinente durante a manhã - sendo que a partir das 09:30hrs não incide mais Sol na fachada - período dos equinócios e do solstício de verão; no solstício de inverno o sol deixa de incidir a partir das 11:30hrs.



            Porém utilizando barreira na janela, 120cm na parte superior  e 30cm nas laterais, o Sol do Solstício de verão (que é o período mais quente do ano) irá incidir por menos tempo, ou seja, ao invés de parar sua incidência às 09:30hrs, ela deixará às 08:30hrs.


 

OBS.: Horários aproximados

 


 


      

quinta-feira, 29 de março de 2012

Coeficientes de Condutividade Térmica dos Materiais

 Material
K (Kcal / h * m* ºC)
Água (Parada)
0,50
Algodão
0,047
Alumínio
175
Amianto
0,17
Argamassa
0,75
Argila
0,80
Asfalto
0,60
Aço
39
Bidim (op40)
0,024
Bloco de Vidro
0,39
Borracha
0,15
Bronze
55
Cerâmica
0,40
Chumbo
30
Cimento Amianto
0,13
Cinasita
0,40
Cobre
332
Concreto
1,30
Concreto Armado
1,30
Concreto Celular (d = 400 kg/m3)
0,30
Feltro
0,036
Ferro
40
Fibra de Vidro
0,20
Fibro Cimento
0,40
Gelo
0,80
Gesso
0,40
Isopor
0,025
0,033
Lã de Rocha
0,035
Lã de Vidro (densidade 20 Kg/m3)
0,030
Madeira (Peroba)
0,20
Madeira (Pinho)
0,14
Mármore
2,50
Ouro
267
Papel
0,042
Papelão
0,089
Poliuretano
0,02
Telha de Barro
1,14
Tijolo Furado
0,35
Tijolo Maciço
0,70
Vidro Comum
0,65
Zinco
96

quarta-feira, 28 de março de 2012

Ventilação do Ambiente


Com uma maior proximidade da janela, a ventilação é um pouco maior, muito pouco maior, porém...

... ao se distanciar desta, o vento para de circular, ou seja, não há nenhum elemento que induza a ventilação neste ambiente.

Carta Solar do meu Ambiente


Como meu ambiente é completamente leste, é dessa maneira que se apresenta a carta solar com o trasferidor deste.

Clima Tropical Quente e Úmido


Clima tropical quente e úmido, com estação seca no inverno. Esse tipo de clima predomina no litoral oriental do Nordeste, desde o leste da Micro Região de Paulo Afonso, na Bahia (Mello, 1973), faixa costeira de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e partes do Rio Grande do Norte (Golfari et al., 1978). É caracterizado pela ausência de chuvas de verão e sua ocorrência no "inverno" (que corresponde à estação chuvosa e não ao inverno propriamente dito), com índices pluviométricos por volta de 1.600 mm anuais.
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Com relação ao clima quente úmido, decisões quanto ao partido arquitetônico relativo às edificações são bastante distintas das adotadas para o clima quente seco.
Como a variação da temperatura noturna não é tão significativa, neste clima, que cause sensação de frio, mas suficiente para provocar alívio térmico, a ventilação noturna é bastante desejável.
Devem-se, então, prever aberturas suficientemente grandes para permitir a ventilação nas horas do dia em que a temperatura externa está mais baixa que a interna.
Do mesmo modo, devem-se proteger as aberturas da radiação solar direta, mas não fazer destas proteções obstáculos aos ventos.
No clima quente úmido as construções não devem ter uma inércia muito grande, pois isto dificulta a retirada do calor interno armazenado durante o dia, prejudicando o resfriamento da construção quando a temperatura externa noturna está mais agradável que internamente. Nesse sentido, deve-se prever uma inércia de média a leve, porém com elementos isolantes nos vedos, para impedir que grande parte do calor da radiação solar recebida pelos vedos atravesse a construção e gere calor interno em demasia.
A cobertura deve seguir o mesmo tratamento dos vedos, isto é, ser de material com inércia média, mas com elementos isolantes, ou espaços de ar ventilados, os quais têm como característica retirar o calor que atravessa as telhas que, deste modo, não penetrará nos ambientes.
Em climas úmidos, a vegetação não deve impedir a passagem dos ventos, o que dará limitações quanto à altura mínima das copas, de modo a produzirem sombra, mas não servir como barreiras à circulação do ar.
No que se refere ao arranjo das edificações nos lotes urbanos, elas devem estar dispostas de modo a permitir que a ventilação atinja todos os edifícios e possibilite a ventilação cruzada nos seus interiores. Isto significa que o partido arquitetônico deve prever construções alongadas no sentido perpendicular ao vento dominante.
Quanto à largura das ruas, as que estiverem localizadas perpendicularmente à direção dos ventos dominantes devem ter dimensões maiores, para evitar que construções situadas em lados opostos das ruas funcionem como obstáculos aos ventos.


Do mesmo modo, o arranjo espacial nas quadras deve incluir preocupações quanto às distâncias entre as edificações para não agirem como barreiras ao vento para as vizinhas.


EXEMPLO DE UMA CASA - MAQUETE ELETRÔNICA.






Bibliografia:
  1. Texto do Livro Manual do Conforto Térmico, Frota e Schiffer, Studio Nobel.