Material
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K (Kcal / h * m* ºC)
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Água (Parada)
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0,50
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Algodão
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0,047
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Alumínio
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175
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Amianto
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0,17
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Argamassa
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0,75
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Argila
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0,80
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Asfalto
|
0,60
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Aço
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39
|
Bidim (op40)
|
0,024
|
Bloco de Vidro
|
0,39
|
Borracha
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0,15
|
Bronze
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55
|
Cerâmica
|
0,40
|
Chumbo
|
30
|
Cimento Amianto
|
0,13
|
Cinasita
|
0,40
|
Cobre
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332
|
Concreto
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1,30
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Concreto Armado
|
1,30
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Concreto Celular (d = 400 kg/m3)
|
0,30
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Feltro
|
0,036
|
Ferro
|
40
|
Fibra de Vidro
|
0,20
|
Fibro Cimento
|
0,40
|
Gelo
|
0,80
|
Gesso
|
0,40
|
Isopor
|
0,025
|
Lã
|
0,033
|
Lã de Rocha
|
0,035
|
Lã de Vidro (densidade 20 Kg/m3)
|
0,030
|
Madeira (Peroba)
|
0,20
|
Madeira (Pinho)
|
0,14
|
Mármore
|
2,50
|
Ouro
|
267
|
Papel
|
0,042
|
Papelão
|
0,089
|
Poliuretano
|
0,02
|
Telha de Barro
|
1,14
|
Tijolo Furado
|
0,35
|
Tijolo Maciço
|
0,70
|
Vidro Comum
|
0,65
|
Zinco
|
96
|
quinta-feira, 29 de março de 2012
Coeficientes de Condutividade Térmica dos Materiais
quarta-feira, 28 de março de 2012
Ventilação do Ambiente
Com uma maior proximidade da janela, a ventilação é um pouco maior, muito pouco maior, porém...
... ao se distanciar desta, o vento para de circular, ou seja, não há nenhum elemento que induza a ventilação neste ambiente.
Carta Solar do meu Ambiente
Como meu ambiente é completamente leste, é dessa maneira que se apresenta a carta solar com o trasferidor deste.
Clima Tropical Quente e Úmido
Clima tropical quente e úmido, com estação seca no inverno. Esse tipo de clima predomina no litoral oriental do Nordeste, desde o leste da Micro Região de Paulo Afonso, na Bahia (Mello, 1973), faixa costeira de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e partes do Rio Grande do Norte (Golfari et al., 1978). É caracterizado pela ausência de chuvas de verão e sua ocorrência no "inverno" (que corresponde à estação chuvosa e não ao inverno propriamente dito), com índices pluviométricos por volta de 1.600 mm anuais.
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Com relação ao clima quente úmido, decisões quanto ao partido arquitetônico relativo às edificações são bastante distintas das adotadas para o clima quente seco.
Como a variação da temperatura noturna não é tão significativa, neste clima, que cause sensação de frio, mas suficiente para provocar alívio térmico, a ventilação noturna é bastante desejável.
Devem-se, então, prever aberturas suficientemente grandes para permitir a ventilação nas horas do dia em que a temperatura externa está mais baixa que a interna.
Do mesmo modo, devem-se proteger as aberturas da radiação solar direta, mas não fazer destas proteções obstáculos aos ventos.
No clima quente úmido as construções não devem ter uma inércia muito grande, pois isto dificulta a retirada do calor interno armazenado durante o dia, prejudicando o resfriamento da construção quando a temperatura externa noturna está mais agradável que internamente. Nesse sentido, deve-se prever uma inércia de média a leve, porém com elementos isolantes nos vedos, para impedir que grande parte do calor da radiação solar recebida pelos vedos atravesse a construção e gere calor interno em demasia.
A cobertura deve seguir o mesmo tratamento dos vedos, isto é, ser de material com inércia média, mas com elementos isolantes, ou espaços de ar ventilados, os quais têm como característica retirar o calor que atravessa as telhas que, deste modo, não penetrará nos ambientes.
Em climas úmidos, a vegetação não deve impedir a passagem dos ventos, o que dará limitações quanto à altura mínima das copas, de modo a produzirem sombra, mas não servir como barreiras à circulação do ar.
No que se refere ao arranjo das edificações nos lotes urbanos, elas devem estar dispostas de modo a permitir que a ventilação atinja todos os edifícios e possibilite a ventilação cruzada nos seus interiores. Isto significa que o partido arquitetônico deve prever construções alongadas no sentido perpendicular ao vento dominante.
Quanto à largura das ruas, as que estiverem localizadas perpendicularmente à direção dos ventos dominantes devem ter dimensões maiores, para evitar que construções situadas em lados opostos das ruas funcionem como obstáculos aos ventos.
Do mesmo modo, o arranjo espacial nas quadras deve incluir preocupações quanto às distâncias entre as edificações para não agirem como barreiras ao vento para as vizinhas.
EXEMPLO DE UMA CASA - MAQUETE ELETRÔNICA.
Bibliografia:
- Texto do Livro Manual do Conforto Térmico, Frota e Schiffer, Studio Nobel.
Noções de Clima e Adequação da Arquitetura
Adequar-se ao clima é sentir-se confortável, proporcionar conforto ao homem que habita ou habitará o ambiente. E a Arquitetura tem o papel de desenvolver esse trabalho.
As variáveis climáticas que interferem no desempenho térmico desses espaços são: oscilação da temperatura e umidade, radiação solar incidente, grau de nebulosidade, sentido dos ventos, pluviometria etc. Os fatores climáticos recebem influência da latitude, longitude, relevo, sol, enfim, variam de acordo com os distintos lugares da Terra.
A radiação solar é uma energia eletromagnética que atinge a Terra. A maior influência desse tipo de radiação é a distribuição da temperatura. Assim, a quantidade desta muda a cada época do ano e latitude.
Aparentemente o Sol gira em torno da Terra, e esta parece, também, esférica, mas muito pelo contrário, a Terra não se encontra no centro do universo, por isso comprova-se que a ela, como os outros planetas giram em torno do Sol. A Terra não é esférica porque a sua velocidade, bastante alta, não possibilita que esta seja.
Podemos encontrar uma posição na Terra a partir da latitude e longitude. A longitude é medido em relação ao Meridiano de Greenwich, que é um semicírculo que passa pelos pólos e pelo observatório na Inglaterra, medido de 0° a 180°. A latitude é medida a partir do Equador. Mede-se a latitude de 0° a 90°, Norte acima da linha e Sul abaixo da linha do Equador. A latitude de uma região determina o ângulo de incidência dos raios solares. Podemos afirmar que quanto maior a latitude menor a quantidade de radiação e, assim, as temperaturas serão menores.
O calor específico da água é, praticamente o dobro do da terra, ou seja, a água necessita de quase o dobro do calor – energia térmica – para se aquecer a uma mesma temperatura. Assim pra se esfriar a água perde muita energia. Os oceanos tem grande capacidade de receber e reter calor fazendo deste uma grande reserva de calor mundial.
As curvas isotérmicas indicam que a faixa ao longo do Equador oscilam regularmente, assim como no hemisfério sul em latitudes altas.
A topografia também afeta a temperatura e os relevos acidentados pode constituir uma barreira para os ventos mudando, completamente, a situação do local.
Há também a interferência do revestimento do solo, pois o ar sendo um péssimo condutor térmico, o solo com pouca umidade se esquentará mais rápido durante o dia. Essa sensação é sentida muito melhor nas regiões urbanas pelos materiais usados nestas.
A radiação que atinge o solo depende das nuvens que cobrem o céu. Dependendo da sua espessura essa barreira impede a penetração de parte da radiação, dificultando também a saída do calor preso.
A variação da temperatura promove o deslocamento das massas de ar. Existem cintos globais de baixa e alta pressão. A região equatorial é de baixa e os polares de alta pressão. Os ventos se deslocam do de alta pressão para o de baixa.
As mudanças climáticas dos centros urbanos se tornam uma Ilha de Calor. Além de “amarrar” os fatores naturais, os produtos que liberam grande quantidade de calor influenciam na formação das ilhas. Nas regiões quentes do país, a Arquitetura deve trabalhar para amenizar essa sensação de modo eficiente, barato e natural.
Relacionando com a umidade relativa do ar, quanto maior umidade do ar, maior a quantidade de água em suspensão, ou seja, partículas de água no ar. À noite, com a temperatura baixa do ar e elevada da terra, tende-se a entrar em equilíbrio dissipando o calor guardado durante o dia.
Assim, conclui-se que a o clima num geral influencia a forma de Arquitetura e ser implantada em casa cidade do mundo, pois a posição de cada lugar define suas temperaturas e decide por si só qual tipo de Arquitetura se deve aplicar.
quinta-feira, 1 de março de 2012
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